quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Programa Linha de Frente faz entrevista sobre projeto Lixo Separado.


O projeto lixo separado foi apresentado na emissora de rádio Patamuté FM 94,5 da cidade de Cajazeiras-PB no programa Linha de Frente. Esse programa vai ao ar no horário das 6:00h às 8:00h de segunda a sexta, tem como apresentadores os senhores Wilson Furtado, Amaury e kleber.
Foram entrevistados sobre o projeto os pastores Clodoaldo e Júlio Melo. As perguntas se deram em torno da natureza e propósito do projeto lixo separado.
A Deus seja toda honra e glória pelos séculos dos séculos. Pedimos suas orações para que Deus nos ajude cumprir o seu mandato cultural. Que vidas sejam também impactadas pelo poder da pregação do evangelho.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Trabalho de Conscientização da Congregação Presbiteriana de Cajazerias



No dia 15 de Novembro às 16:00h um grupo de irmãos da Congregação Presbiteriana de Cajazeiras percorreu as ruas da cidade distribuindo folhetos para conscientização da separação do lixo doméstico. Trata-se do projeto lixo separado, que visa conscientizar a sociedade sobre necessidade de separar o lixo seco do lixo úmido. Tem por objetivo glorificar a Deus, ensinando sobre o dever de cuidar da Sua criação e também facilitar o trabalho daquelas pessoas que fazem a coleta seletiva na cidade. Isso é muito simples, por exemplo, colocar em sacos separados cascas de frutas e plásticos facilita o trabalho dos catadores e ajuda na preservação da criação de Deus.
Todas as igrejas evangélicas representadas por seus pastores no COPEC ( Conselho de Pastores de Cajazeiras ) também abraçaram o projeto que foi uma ideia do Pr Júlio Melo missionário da AMID ( Associação para Difusão do Evanglelho ). O Pr Júlio é um grande colaborador na nossa congregação com toda sua família.
Com esse projeto espera-se alcançar 20.000 residências. Sábado dia 12 de novembro o projeto ganhou atenção especial da mídia estadual com exibição de reportagem no jornal à noite entrevistando nossa irmã Prof. Ana Maria e apresentação de irmãos fazendo o trabalho de conscientização de casa em casa. A imprensa local também tem divulgado o projeto e nossa congregação através do programa a Voz do Evangelho todas as terças e quintas ao meio dia tem feito o mesmo.
O folheto tem uma perspectiva bíblica quanto ao cuidado para com o meio ambiente e no final faz uma apelo para outro tipo de cuidado que se deve ter quanto outro lixo muito perigoso chamado pecado

terça-feira, 11 de outubro de 2011

PROGRAMA A VOZ DO EVANGELHO


Nas terças e quintas no horário de 12:00h às 12h30min  vai ao ar o programa de rádio da Igreja Presbiteriana do Brasil em Cajazeiras-PB, programa a Voz do Evangelho. Nessa terça-feira com uma programação bem participativa participaram  do programa os membros da nossa Congregação: Daniel Felipe, Larissa, Letícia, Rubem além dos pastores Clodoaldo e Júlio.
Sintonize a Rádio Comunitária FM Cidade 104.9 Mhz e ouça a uma programação diferenciada em seu rádio ou sintonize o link da rádio por meio da internet para você que reside noutra localidade.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Matéria Publicada pela Página Oficial da IPB e o Blog dos Diáconos

Confederação de Homens Presbiterianos realiza Encontro no sertão Paraibano


Nos dias 9 e 10 de setembro de 2011, aconteceu na cidade de Patos (PB) o 1º Encontro de Homens Presbiterianos do Sertão Paraibano, realizado pela Confederação Sinodal de Homens Presbiteriano do Sínodo da Paraíba (CSHP/SPB).

O evento teve início na sexta-feira com um jantar e logo após um Culto em Ação de Graças na 2ª Igreja Presbiteriana de Patos, com rev. Rivaldo Gomes, pastor efetivo da igreja, como preletor.

Na celebração do culto, rev. Rivaldo falou aos presentes sobre o tema do encontro, “Homens comprometidos com Deus”.

No sábado, após o café-da-manhã e momento devocional, uma palestra foi ministrada pelo presbítero Josafá Albino, secretário presbiterial do trabalho masculino do PSPB e membro da Igreja Presbiteriana de Mangabeira, com o tema “Servos preparados para servir”.

Após a palestra, foi aberto um fórum de debates com a participação de todos os presentes, seguido de momento especialmente reservado para o compartilhar de relatos dos representantes das igrejas locais.

No período da tarde os homens participaram de um treinamento com o tema “Dominancia Comportamental”, ministrado pelo presbítero Walter Lúcio Barbosa, membro da Igreja Presbiteriana de Jaguaribe.

O encontro do sertão paraibano fez parte da programação da CSHP/SPB para o ano de 2011 que prevê ainda a realização do I Encontro de Homens Presbiterianos do Compartimento da Borborema nos dias 11 e 12 de novembro de 2011, na cidade de Campina Grande – PB.

Dentre os mais de 40 homens que participaram do I Encontro de Homens Presbiterianos do Sertão Paraibano, houve, ainda, a representação de mulheres das SAF’s da IPJ e da IPCA, ambas de João Pessoa: senhoras Marcolina Gomes, Carmélia Barbosa, Glória Sobreira e Verônica Rodrigues.

Estiveram presente no 1º Encontro os reverendos Julio e Clodoaldo Brunet ambos da cidade de Cajazeiras.

Reverendo Clodoaldo Brunet, falou aos presentes sobre o mais novo projeto de evangelização que está desenvolvendo, em que o meio ambiente é um dos alvos, onde em conjunto com a evangelização a IPB em Cajazeiras fará um trabalho de conscientização em defesa da criação de Deus. De acordo com ele, tal trabalho visa, em principio, reciclar e ensinar sobre a destinação correta dos resíduos.

O 1º Encontro de Homens Presbiterianos do Sertão Paraibano, contou com a colaboração dos membros das UPH’s no sertão, com a direção do presidente da Federação Oeste, Assis Abrantes, colaboração dos membros da IP de Patos, com rev. Rivaldo Gomes, pastor da igreja, Jeroan Gomes, vice-presidente da CSHP, sr. Brito, presidente da UPH da 2ª IP de Patos, sr. Elizeu, que atuou na secretaria do encontro, Otávio J. Leite, fotógrafo, contou com a participação do grupo de louvor da 1ª IP de Patos, além do suporte logístico com sr.Wellington, e apoio de zeladoria e cozinha.

Para o diácono Eliezer Gomes, secretário presbiterial de apoio às Juntas Diaconais Presbitério Sul (PB), todo o trabalho foi realizado graças ao empenho de pessoas comprometidas com a obra, que visa a edificação do corpo de Cristo. “Nossa gratidão fica registrada e que Deus abençoe a todos, sempre”, concluiu.

Para mais informações e fotos do evento acesse: http://blogdiaconos.wordpress.com
http://www.ipb.org.br/portal/noticias/867-uph-no-sertao-paraibano

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Homenagem aos pais

No dia 14 de A

No dia 14 Agosto de 2011 na Congregação Presbiteriana de Cajazeiras-PB, após o culto aconteceu e foi bom - Uma homanegam aos pais da nossa igreja - Sob a coordenação da nossa irmã Gerusia Beserra as crianças da igreja fizeram uma homenagem aos pais. Foi um momento de comunhão e demosntração de amor e respeito. Lembrando o mandamento do Senhor: " Honra o teu pai e a tua mãe, para que se prolonguem seus dias na terra que o Senhor teu Deus te dá" Êxodo 20.12

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Deus vai te honrar, irmão!


A frase que dá título a esse post está frequentemente na boca de cristãos, citada da seguinte forma: “Faça o que é certo, e Deus vai te honrar!” É assim que muitos crentes são motivados a cumprir aquilo que a Escritura ordena, mas será essa uma atitude correta?
Quando se faz o que é correto, pensando no “benefício” de ser honrado, revela simplesmente um coração egoísta, preocupado com sua própria glória. O ensino bíblico, entretanto, é claro. Por meio de Isaías o Senhor afirma: “A minha glória, não a dou a outrem” (Is 48.11). Deus não fica obrigado a nos honrar quando fazemos o que é certo e isso é facilmente percebido nas Escrituras.
No Evangelho conforme Lucas, Jesus ensina que os discípulos deveriam perdoar ao irmão arrependido, ainda que ele pecasse sete vezes no mesmo dia, mas se arrependesse. Diante disso, os discípulos pediram ao Senhor que lhes aumentasse a fé. Jesus então conta a parábola de um servo que arou durante todo o dia e que, chegando à noite, foi ordenado pelo seu patrão a servir a mesa. Por mais cansado que estivesse, a obrigação do servo era servir ao seu senhor. Jesus então pergunta: “Porventura, terá de agradecer ao servo porque este fez o que lhe havia ordenado?” – e completa – “Assim também vós, depois de haverdes feito quanto vos foi ordenado, dizei: Somos servos inúteis, porque fizemos apenas o que devíamos fazer” (Lc 17.9-10).
O ensino de Jesus é claro. Os discípulos deveriam fazer o que estava sendo ordenado, sem esperar recompensa. É isso que a expressão “somos servos inúteis” enfatiza, o humilde reconhecimento de ter cumprido uma obrigação.
Uma história que ensina muito bem a forma correta de o crente se portar é a dos amigos de Daniel. Sadraque, Mesaque e Abede-Nego foram denunciados por não se dobrar diante da estátua de Nabucodonosor, que mandou chamá-los. O rei deu mais uma chance para que eles se prostrassem diante da imagem sob pena de serem lançados na fornalha de fogo, caso se recusassem. Questionou ainda sobre qual seria o deus que os livraria de suas mãos (Dn 3.1-15). A resposta que deram ao rei foi contundente: “Quanto a isto não necessitamos te responder. Se o nosso Deus, a quem servimos, quer livrar-nos, ele nos livrará da fornalha de fogo ardente e das tuas mãos, ó rei. Se não, fica sabendo, ó rei, que não serviremos a teus deuses, nem adoraremos a imagem de ouro que levantaste” (Dn 3.16-18).
A postura dos três jovens foi perfeita. Eles sabiam que Deus era poderoso para livrá-los, mas deixaram bem claro que ele não estava obrigado a isso. Ainda assim, sob o risco de perderem a vida, fizeram o que era correto diante de Deus. Não fizeram para ser honrados, mas para tributar glória ao Senhor.
Alguém poderia perguntar sobre o texto de 1Samuel 2.30, sobre como interpretar, então, o que o Senhor diz ali: “Aos que me honram, honrarei.” A resposta é que não precisamos negar que Deus pode “honrar” seus servos, se assim desejar, mas compreender que a motivação para viver em conformidade com os preceitos da Escritura não é a busca da nossa honra, mas a honra do único que é digno de louvor.
Roguemos ao Senhor que nos faça obedientes e humildes, buscando sempre a sua honra, e que todas as vezes que formos tentados a buscar nossa própria honra nos lembremos bem daquilo que afirmou João Batista, “convém que ele cresça e que eu diminua” (Jo 3.30)
Extraído do blog E a bíblia com isso? http://bibliacomisso.blogspot.com/2011/08/deus-vai-te-honrar-irmao.html

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

IPB DE POMBAL: 71 ANOS EXPANDINDO AS BOAS NOVAS DA SALVAÇÃO!


Templo moderno
Templo Antigo

CLEMILDO BRUNET*
Talvez muitos ou poucos, não sei, desconheçam a origem e a finalidade para qual a Igreja Presbiteriana do Brasil, há 71 anos passados, tenha vindo estabelecer seu ramo denominacional nesta cidade. Quem testemunhou o seu início aqui e a história registra: Era um tempo totalmente diferente do que estamos vivendo hoje. Quem viu aqueles dias do começo do presbiterianismo em nossa terra, sabe que não foi nada fácil enfrentar um povo religioso impregnado pelos ensinamentos da Igreja de Roma, que predominava em sua totalidade como a única religião dos cristãos.


Não se pode jamais na história eclesiástica da igreja ou de qualquer outra instituição desassociar o passado do presente, se não os fatos ocorridos anteriormente não fariam parte dessa história, ou deixariam de ser relatados propositadamente a fim de esconder a verdade dos acontecimentos ocorridos em épocas passadas, e isto não seria justo.


A Igreja Presbiteriana de Pombal tem um passado de luta alimentado pela palavra de Deus e pela oração, no que enfrentou a mais ferrenha perseguição daqueles que a semelhança de Saulo de Tarso, (antes de convertido ao cristianismo), defendiam a religiosidade de uma Igreja que tinha como postulado; dogmas, tradições e ensinamentos de homens, tantas vezes combatido por Jesus.  ( 1ª Foto Templo moderno 2ª Foto Antigo )
Rev. Ageu Lídio Pinto “In memoriam” com quem convivi a vida eclesiastica dessa igreja durante 04 anos de 1976/1980, em que ele pela vontade de Deus veio cumprir pela segunda vez o seu ministério nessa igreja, mesmo morando com a família no Recife. Periodicamente a cada mês passava dias aqui, tornou-se nosso hóspede na casa pastoral onde eu residia naquela época, por uma deferência do próprio Conselho da Igreja. Pois bem: Inúmeras vezes até alta horas da noite ele me falava do início de seu pastorado aqui, pois ao concluir seu Curso Teológico no Seminário Presbiteriano do Recife, veio começar sua carreira ministerial como Pastor de nossa igreja. ( Rev. Ageu segurando um livro e Rev Feijó in memorian )

Nisso, ele me contava as mais escabrosas histórias que um ser humano possa ouvir, de como eram as perserguições aos crentes daquele tempo quem nem sequer tinham a alcunha de “evangélicos” como hoje; eram chamados de protestantes ou pessoas do livro da capa preta. Segundo o rev. Ageu, era costume do sacerdote romano, pároco da cidade, (não vou citar o nome por questão de ética e até mesmo porque, esse cidadão já é falecido), juntava seu grupo para fazer barulho nos cultos de evangelização que eram realizados em casas de crentes humildes que moravam na rua da Cruz. Usavam do artifício de na hora dos cânticos ou da pregação, urravam como bodes e badalavam o chocalho.
A perseguição era tanta que para conquistar a amizade das pessoas, rev. Ageu resolveu utilizar da estragégia de fazer compras no comércio local da seguinte forma: Comprava uma escova de dente aqui, uma pasta ali, de cada objeto pessoal que necessitava ia a lugares diferentes. A ignorância era tamanha que ele certa vez chegou a perguntar ao dono do hotel onde se hospedava, se o dinheiro de protestante tinha cruz.
Apesar das indiferenças, rev. Ageu com o seu testemunho de vida de servo de Deus, foi aos poucos ganhando a empatia do povo de Pombal, vindo a residir em uma casa vizinha a do Dr. Robson Espínhola, juiz da cidade. Nesse meio tempo estava sendo iniciada a construção do templo e aqui vai um detalhe: (“A frente deveria ter sido levantada para o lado da rua João Pessoa, mas por causa da perseguição rev. Ageu não quis arriscar e levantou as paredes dentro do muro da casa que tinha a frente para a rua João Pessoa e os fundos para o lado da Estação Ferroviária, local esse com poucas casas, pois se desse na vista de alguém a obra já estaria bem adiantada”).
Entretanto, a informação chegou ao conhecimento do pároco da cidade que ameaçou reunir seu grupo e derrubar o que já havia sido feito. Precavido, rev. Ageu tratou o assunto com o Dr. Espinhola, que aconselhou o pastor a registrar a construção da obra em Cartório, só assim a Justiça poderia ser acionada para reparar os danos, com isso o sacerdote romano desistiu do intento.
Rev. Ageu Lídio Pinto pastoreou a Igreja Presbiteriana de Pombal por duas vezes, nas décadas de 40 e 70. Embora na primeira vez tivesse enfrentado problemas com o padre da freguesia, no entanto, o pastor mantinha bom relacionamento de amizade com outro sacerdote na cidade, o Monsenhor Valeriano Pereira, tio do Dr. Chateaubriand Arnaud por intermédio de quem veio a conhecer o monsenhor. Na segunda vez que retornou a Pombal, o rev. Ageu recebeu o título de cidadão pombalense da Câmara Municipal, propositura do Vereador Valdeci Martins de Sousa que foi aprovada por unanimidade pelos seus pares em Sessão Extraordinária de 05 de julho, um privilégio a mais; (a Cãmara estava de recesso e foi convocada), e em 03 de agosto de 1976, menos de um mês, em Sessão Especial no templo da IPB de Pombal, por ocasião do aniversário desta e do homenageado, foi-lhe outorgada a Comenda.
Emergida da Reforma Religiosa do Século XVI, a Igreja Presbiteriana do Brasil, mais especificamente surgiu da tradição reformada (no Continente) ou Presbiteriana (na Escócia), que tendo em vista as pressões sociais passou à América do Norte, no século XVII, e daí, ao Brasil no século XIX, tendo como marco inicial , a chegada do Missionário ASHBEL GREN SIMONTON ao Rio de Janeiro, no dia 12 de agosto de 1859.
Foi precisamente no Dia 03 de agosto de 1940, que em Assembleia Geral de seus membros, a IPB de Pombal, reunido os seus membros a constituiram em Igreja ainda sob a jurisdição oriunda da Missão Presbiteriana dos Estados Unidos da América do Norte com sede em Recife Pernambuco. Foi pioneira no Brasil e em Pombal, estar em todos os Estados da União, é a mais antiga no ramo denominacional evangélico em nosso país e sua data nacional é 12 de agosto.
Os dias 05, 06 e 07 de agosto deste ano, essas datas marcarão em nossa cidade de maneira festiva as comemorações dos 71 anos de IPB em Pombal e 152 Anos no Brasil, tendo como conferencistas do evento o rev. Roberto Brasileiro Presidente do Supremo Concílio e rev. Salvador Pereira, Presidente do Sínodo Paraíba.
É uma Igreja histórica, séria, sóbria e étca. Prima pelo equilíbrio, sua lirturgia de culto é leve, agradável e participativa. Crê na Soberania de Deus, na infabilidade das sua promessas e tem a Bíblia como única regra de fé e prática. Seu objetivo: EVANGELIZAÇÂO, EDUCAÇÃO E AÇÃO SOCIAL.
Nossa Coluna parabeniza seu corpo de oficiais composta por Pastores, Presbíteros regentes e diáconos, bem como a toda sua membresia, por essas comemorações.
“E O SENHOR VOS FAÇA CRESCER E AUMENTAR NO AMOR UNS PARA COM OS OUTROS E PARA COM TODOS, COMO TAMBÉM NÓS PARA CONVOSCO”. I Tess. 3:12.
71 ANOS 152 ANOS
PARABÉNS IPB DE POMBAL! PARABÉNS IGREJA PRESBITERIANA DO BRASIL!


sábado, 23 de julho de 2011

Circulo Anália Dantas Martins

No dia 23 de junho de 2011 na cidade de São Domingos de Pombal-PB, realizou-se o circulo de oração Anália Martins. As Safs da região estiveran representadas por suas sócias com as seguintes representações: IPB de Patos, II IPB de Patos, Betel, Imburaninha, Congregação de Águas Belas, Congregação de São Domingos e a IPB de Pombal. Foram momentos de crescimento espiritual na graça e conhecimento do Senhor Jesus. Pela manhã tivemos a palavra da missionária Alexandrina da Saf de Pombal no livro de Rute e a tarde a palavra do Secretário de Causas do Presbitério para o Trabalho Feminino o Pr Clodoaldo A. Brunet que trouxe uma meditação sobre A Importancia das Escrituras no Enfretamento das Crises Atuais (II Timóteo 3. 14 - 17). Programações sociais também foram realizadas trazendo momentos de descontração e comunhão cristã. A presidente da SAF de Pombal a irmã Marlene Sá foi a responsável pela organização de algumas dessas atividades. Ainda estiveram presentes a esse momento o Presb em disponibilidade Josinaldo Martins e o Presb Josenildo ambos da IPB de Pombal. O Pr Jessé Silva responsável pela Congregação de São Domingos participou do evento cuidando de toda hospitalidade cristã.
Rogamos que Deus em sua infinita graça continue a abençoar grandemente a essas destemidas irmãs.
MOMENTOS EM FOTOS:

terça-feira, 14 de junho de 2011

A Intolerância Bíblica




Gostaria de enfatizar esta verdade, asseverando que existe, na fé cristã, um lado de intolerância. Vou mais além e afirmo que, se não temos visto este lado intolerante da fé, provavelmente nunca vimos verdadeiramente a fé. Existem muitos mandamentos nas Escrituras que substanciam a afirmativa de que colocar mais alguém ao lado de Jesus, ou falar de salvação a parte dEle, ou sem que Ele seja o centro dela, é traição e negação da verdade. O apóstolo Pedro, dirigindo-se ao sinédrio em Jerusalém, disse: "porque abaixo do céu não existe nenhum outro nome dado, entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos" (At.4:12).

Todo falso ensinamento deve ser odiado e combatido. O Novo Testamento nos diz que assim fez nosso Senhor e todos os apóstolos, e que eles se opuseram e advertiram as pessoas contra isso. Mas pergunto novamente: isto Å realizado hoje? Qual sua atitude pessoal quanto a isso? Acaso é você uma daquelas pessoas que diz que não há necessidade dessas negativas, e que deveríamos estar contentes com uma apresentação positiva da verdade? Subscrevemos o ensinamento prevalecente que discorda de advertências e críticas ao falso ensinamento? você concorda com aqueles que dizem que um espírito de amor é incompatível com a denúncia crítica e negativa dos erros gritantes, e que temos de ser sempre positivos? A resposta mais simples a tal atitude é que o Senhor Jesus Cristo denunciou o mal e os falsos mestres. Repito que Ele os denunciou como "lobos vorazes" e como "sepulcros caiados" e como "guias cegos". O apóstolo Paulo disse de alguns deles: "o deus deles é o ventre, e a glória deles está na sua infâmia". Esta é a linguagem das Escrituras. Pode haver pouca dúvida, mas a Igreja está como é hoje porque não seguimos o ensinamento do Novo Testamento e as suas exortações, e nos restringimos ao positivo e ao assim chamado "Evangelho simples", e fracassamos em acentuar negativas e críticas. O resultado é que as pessoas não reconhecem o erro, quando se defrontam com ele. Aceitam aquilo que aparenta ser bom, e se impressionam com aqueles que vem às suas portas falando da Bíblia e oferecendo livros sobre a Bíblia e profecias e coisas deste tipo. E eles, na condição de sua ignorância infantil, freqüentemente ajudam a propagar o falso ensinamento, porque não conseguem ver nada de errado nele. Além disso não compreendem que o erro deve ser odiado e denunciado. Eles imaginam-se a si mesmos cheios de um espírito de amor, são iludidos por satanás, a fera destruidora que estava no encalço delas, e que, num bote súbito, os agarrou com sua esperteza e sutileza.

Não é agradável ser negativo; ter que denunciar e expor o erro não dá alegria. Mas qualquer pastor que sinta, em pequena medida, e com humildade, a responsabilidade que o apóstolo Paulo conhecia num grau infinitamente maior pelas almas e o bem estar espiritual de seu povo, é forçado a fazer estas advertências. Isto não é desejado nem apreciado por esta moderna geração moralmente fraca. Muito amiúde a bancada tem controlado o púlpito e grande dano tem sobrevindo à Igreja. O apóstolo adverte a Timóteo que virá um tempo em que as pessoas "não suportarão a sã doutrina". Este é freqüentemente o caso no tempo presente, e assim tem sido durante este século. Por isso é importante que cada membro deva te ruma concepção real da Igreja e do oficio do ministro em particular.

Hoje há no mundo igrejas que na superfície parecem ser igrejas florescentes. Multidões se agregam a elas e demonstram demasiado zelo e entusiasmo. Mas num exame mais acurado descobre-se que a maior parte do tempo é tomado por música de vários tipos, e com clubes e sociedades e atividades sociais. O culto começa às 11:00h e tem que terminar exatamente ao meio-dia, e haverá sérios problemas se isso não ocorrer! Há apenas uma breve "reflexão" de quinze minutos, vinte minutos no máximo. O infeliz ministro, se não enxergar estas coisas com clareza, teme ir contra os desejos da maioria. Sua sobrevivência depende dos membros da igreja, e o resultado é que tudo é feito para se conformar aos desejos e anseios da congregação.

Mas deixe-me acrescentar que o ministro também não pode impor. É o próprio Senhor quem determina, Aquele que está assentado à mão direita de Deus e que deu "alguns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores" (Ef.4: t 1 ). Ele os deu para a edificação dos membros da Igreja, e é a mensagem dELE que deve ser pregada sem temor nem favor. Precisamos recuperar algo do espírito de John Knox cuja pregação fazia tremer a Maria, Rainha dos Escoceses.

O trabalho do ministro é edificar o corpo de Cristo. A ocupação do ministro é edificar a Igreja, não a si mesmo! Ai! Eles têm muito freqüentemente edificado a si mesmos, e temos lido de príncipes da igreja vivendo em posições de grande pompa e riqueza. Isto é uma gritante deturpação dos ensinamentos de Paulo! Observemos que os ministros são chamados para edificar, não para agradar nem entreter. O modo pelo qual deveriam fazer isso está resumido perfeitamente naquela passagem, imensamente lírica, de Atos Z0. O apóstolo Paulo está se despedindo dos presbíteros da igreja de Éfeso, à beira mar, e eis o que ele diz: "Agora, pois, encomendo-vos ao Senhor e È Palavra da Sua graça, que tem poder para vos edificar e dar herança entre todos os que são santificados" (v.32). "Palavra da Sua graça, que tem poder para vos edificar"! Não é surpresa que a igreja seja o que é hoje, pois lhe têm sido dados filosofia e entretenimento. Por meio delas um ministro pode, por enquanto, atrair e segurar uma multidão; mas não pode edificar; a tarefa dos pregadores é edificar, não atrair multidões. Nada edifica a não ser a inadulterada Palavra de Deus. Não há autoridade fora dela; e ela não pode de modo algum ser modificada ou nivelada para se adaptar à moda da ciência moderna, ou a alguns supostos "resultados confirmados da crítica" que está sempre em modificação. É o "eterno Evangelho" e é: a "Eterna Palavra a mesma que Paulo e os demais apóstolos pregaram, a mesma Palavra que os Reformadores protestantes pregaram, os Puritanos, e os grandes pregadores de duzentos anos atrás, como também Spurgeon no último século, sem qualquer modificação que fosse. É pelo fato de isso ter sido tão amplamente esquecido nos últimos cem anos que as coisas hoje estão como estão.

Autor: D. M. Lloyd-Jones
Fonte: Extraído do Jornal "Os Puritanos".

sexta-feira, 27 de maio de 2011

IPB REFORÇA SUA POSIÇÃO NO PROGRAMA VERDADE E VIDA


Rev. Roberto Brasileiro, Presidente do Supremo Concílio da Igreja Presbiteriana participou do Programa Verdade e Vida, respondendo questões sobre a polêmica Lei da Homofobia, conhecida como PL 122, que traz discussões sérias dentro das Igrejas cristãs reformadas.


No Programa, dirigido pelo Presbítero Daniel Sacramento, Rev. Roberto Brasileiro respondeu a algumas perguntas que refletem a preocupação da comunidade presbiteriana, e esclareceu fatores de importância fundamental na defesa da fé cristã e orientação Bíblica.


Já no início do programa, Rev. Roberto declarou que não há sustentação Bíblica, ou mesmo na história da humanidade, para o casamento homossexual. “Deus quando criou o homem, Ele estabeleceu o homem masculino, a mulher feminina, e determinou que deveriam se unir, se tornar uma só carne e a partir daí a raça humana teria seu desenvolvimento natural. À luz das Escrituras Sagradas, a relação homoafetiva é uma relação pecaminosa, porque ela destrói a própria natureza da pessoa, ela elimina a possibilidade da pessoa exercer a vida dentro do princípio criacional estabelecido por Deus”.


Na questão da PL 122, o Presidente do Supremo Concílio da IPB disse que mesmo respeitando as liberdades de escolha, a Igreja não pode aceitar a institucionalização de um ato pecaminoso. “Se aceitarmos, nós estamos dizendo que é possível vir a abençoar, e isso não é possível. Não podemos aceitar porque contraría o princípio bíblico, um principio criacional e um princípio de formação de família. Então, a igreja ficará sempre diante de uma situação de desobediência completa ao Estado, pois, se o Estado tomar essa decisão, a Igreja dirá ‘nós não podemos acatar uma decisão que determine que haja essa união’, porque nós não podemos abençoar essa união”.


Muitos presbiterianos que acessam os canais de comunicação da IPB têm manifestado sua posição no que diz respeito à PL 122. Para Rev. Roberto Brasileiro, essa atitude deve mesmo permanecer, porque cada cidadão cristão tem o direito de defender, civilizadamente, sua fé e princípios.


“A igreja tem que ter a ousadia de pagar o preço de ser Igreja e de cumprir a sua vida ministerial. A IPB adota como sua posição oficial a não aceitação de casamento homoafetivo. Para nós, nenhuma relação homoafetiva pode ser aceita, é um ato pecaminoso, contrário aos princípios bíblicos e doutrinários de nossa Igreja”, defende Rev. Roberto.


Quando questionado sobre o papel do cidadão neste momento, Rev. Roberto conclama os cristão a cobrar de seus canditatos eleitos, um retorno que responda às expectativas da Igreja. “Eu creio que a Igreja deve orar e deve manifestar a sua vontade aos candidatos eleitos pelo voto dos cristãos, seja esse candidato evangélico ou não. Devemos mandar e-mails e devemos mostrar à sociedade a nossa posição e o porquê dessa nossa linha de ação”.


Para o apresentador Daniel Sacramento, a posição da IPB é muito importante para nortear os presbiterianos para que permaneçam em seus princípios. “Nós não negociamos princípios, não negociamos os princípios da palavra de Deus”, conclui.



Manifesto Presbiteriano


Em abril de 2007, Rev. Roberto Brasileiro escreveu uma carta intitulada Manifesto Presbiteriano, em que defendia os princípios da IPB diante da criminalização da homofobia. No Portal IPB é possível encontrar o texto na íntegra (http://www.ipb.org.br/portal/noticias/504-manifesto-presbiteriano-sobre-aborto-e-homofobia), mas a seguir, o leitor terá acesso aos trecho específicos sobre o assunto.


II – Quanto à chamada LEI DA HOMOFOBIA, que parte do princípio que toda manifestação contrária ao homossexualidade é homofóbica, e caracteriza como crime essas manifestações, a Igreja Presbiteriana do Brasil repudia a caracterização da expressão do ensino bíblico sobre o homossexualidade como sendo homofobia, ao mesmo tempo em que repudia qualquer forma de violência contra o ser humano criado à imagem de Deus, o que inclui homossexuais e quaisquer outros cidadãos.


Visto que: (1) a promulgação da nossa Carta Magna em 1988 já previa direitos e garantias individuais para todos os cidadãos brasileiros; (2) as medidas legais que surgiram visando beneficiar homossexuais, como o reconhecimento da sua união estável, a adoção por homossexuais, o direito patrimonial e a previsão de benefícios por parte do INSS foram tomadas buscando resolver casos concretos sem, contudo, observar o interesse público, o bem comum e a legislação pátria vigente; (3) a liberdade religiosa assegura a todo cidadão brasileiro a exposição de sua fé sem a interferência do Estado, sendo a este vedada a interferência nas formas de culto, na subvenção de quaisquer cultos e ainda na própria opção pela inexistência de fé e culto; (4) a liberdade de expressão, como direito individual e coletivo, corrobora com a mãe das liberdades, a liberdade de consciência, mantendo o Estado eqüidistante das manifestações cúlticas em todas as culturas e expressões religiosas do nosso País; (5) as Escrituras Sagradas, sobre as quais a Igreja Presbiteriana do Brasil firma suas crenças e práticas, ensinam que Deus criou a humanidade com uma diferenciação sexual (homem e mulher) e com propósitos heterossexuais específicos que envolvem o casamento, a unidade sexual e a procriação; e que Jesus Cristo ratificou esse entendimento ao dizer, “. . . desde o princípio da criação, Deus os fez homem e mulher” (Marcos 10.6); e que os apóstolos de Cristo entendiam quea prática homossexual era pecaminosa e contrária aos planos originais de Deus (Romanos 1.24-27; 1Coríntios 6:9-11).


Ante ao exposto, por sua doutrina, regra de fé e prática, a Igreja Presbiteriana do Brasil MANIFESTA-SE contra a aprovação da chamada lei da homofobia, por entender que ensinar e pregar contra a prática do homossexualidade não é homofobia, por entender que uma lei dessa natureza maximiza direitos a um determinado grupo de cidadãos, ao mesmo tempo em que minimiza, atrofia e falece direitos e princípios já determinados principalmente pela Carta Magna e pela Declaração Universal de Direitos Humanos; e por entender que tal lei interfere diretamente na liberdade e na missão das igrejas de todas orientações de falarem, pregarem e ensinarem sobre a conduta e o comportamento ético de todos, inclusive dos homossexuais.



Portanto, a Igreja Presbiteriana do Brasil não pode abrir mão do seu legítimo direito de expressar-se, em público e em privado, sobre todo e qualquer comportamento humano, no cumprimento de sua missão de anunciar o Evangelho, conclamando a todos ao arrependimento e à fé em Jesus Cristo.


Patrocínio, Minas Gerais, abril de 2007 AD.

Rev. Roberto Brasileiro

Presidente do Supremo Concílio da Igreja Presbiteriana do Brasil

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Desafios Missionários no Sertão

Dia 21 de maio visitamos o campo missionário da Junta Potiguar na cidade de Tenete Ananinas Rio Grande do Norte. Na ocasião houve um culto em Ação de Graças pelo sexto ano de existência do campo. Foi um momento festivo onde novos irmãos foram recebidos por pública profissão de fé e batismo. Deus tem sustentado com sua graça aquele trabalho.
A cidade de Tente Ananias encontra-se numa distância de 75 Km de Cajazeiras-PB, tem uma população de 9.000 habitantes aprox, e está a frente do trabalho o irmão e missionário Aurivone com sua esposa e filhos, eles são naturais de Betânia município de Santa Cruz na Paraíba.
No horário da tarde eu e o pastor Julio Melo saímos pelas ruas da cidade distribuindo folhetos e pudemos verificar com isso que a Igreja Presbiteriana já é bem conhecida.
Os desafios do campo são grandes, mas, o Senhor é maior. Dentre eles está o desafio de comprar um terreno para construção da igreja.
Que Deus abençoe a esse trabalho e levante os recursos necessários para compra do terreno, e também conceda forças ao seu servo missionário Aurivone para continuar o trabalho do Senhor.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Dia das Mães


Veja mais fotos da programação do dia 08 de maio de 2011.

APRESENTAÇÃO EM HOMENAGEM AO DIA DAS MÃES



Programção especial realizada no dia 08 de maio de 2011, no templo da Igreja Presbiteriana de Cajazeiras, após o culto de domingo a noite com a apresentação de uma peça teatral pelas crianças da igreja e a irmã Gerusia Bezerra.
Parabenizamos a todas as mães da nossa igreja e as mães visitantes pelo seu dia.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Presbiterianos em Cajazeiras

Culto em Ação de Graças e Evangelistico

No dia 11 de fevereiro de 2011 a Congregação Presbiteriana de Cajazeiras-PB, esteve na residência da irmã Francisca localizada no bairro Esperança, realizando culto em ação de graças pelo seu aniversário. Na oportunidade vizinhos se fizerem presentes para ouvir a mensagem do evangelho.

Presbiterianos em Cajazeiras

NOSSA ESCOLA DOMINICAL ABRIL 2011
Manter a Escola Dominical em nossos dias para as igrejas de um modo geral, constitui-se num verdadeiro exercício de prova da fé. O Domingo dia do Senhor torna-se cada vez mais secularizado como dia de trabalho e entretenimento. Na era do entretenimento aos poucos tem-se substituido valores eternos por outros transitórios. A igreja precisa do auxilio da graça de Deus para ter perserverança na manutenção da Escola Dominical, lugar em que podemos nos aproximar e aprender de Jesus que promete por meio do seu ensino dar real descanso as nossas almas (Mt 11.28-30).
Oremos pela Escola Dominical!

quarta-feira, 23 de março de 2011

Reverendos, sejamos pastores!


Com muitas saudades me lembro do privilégio que tinha de ajudar na preparação de
pastores do Seminário Presbiteriano no Recife, PE.
Atualmemente com 80 anos estou me preparando para última viagem da vida. Desta vez não vou fazer as malas para levá-las, porque tudo ficará para trás, mas assim mesmo tenho de arrumar as coisas. Ajeitando a papelada, encontrei um artigo meu que o Brasil Presbiteriano publicou há mais de vinte anos ( 12/1986). Foi um apelo aos meus colegas para que sejamos pastores de verdade. Reli e pensei: "Quem sabe possa servir mais uma vez." Não achando-o num arquivo eletrônico, vou copiá-lo e submetê-lo de novo como um apelo de despedida aos meus colegas, para que sejamos fiéis a nossa chamada (Mt 24.46). Pois, como diz o cântico, "Não é fácil a nossa vocação,/ mas eterno nosso galardão./ Almas preciosas para Jesus ganhar,/ tal é nosso alvo, vamos trabalhar!" Que Deus lhe abençoe no seu lar e ministério! Com forte abraço fraterno despede-se seu irmão na obra do senhor, Francisco Leonardo schalkwijk.

O Artigo dizia o seguinte:
Tenho o privilégio de servir ao senhor no pastorado há mais de trinta anos; atualmente sirvo-o como reitor do Seminário Presbiteriano do Norte no Recife. Frequentemente recebo telefonemas de vários estados do Brasil perguntando se há algum seminarista que aceitaria um convite para o pastorado desta ou daquela região. Poucas vezes podemos ajudar, porque , geralmente, os nossos estudandtes têm compromisso moral com seus Presbitérios. É pena não podermos atendr esses pedidos, mas "Deus proverá".
Fiquei, porém, profundamente preocupado porque num dos telefonemas alguém me pediu: “Mande qualquer pessoa, mas, pelo menos, alguém que ame a igreja!” Outro informante queria um substituto para o destruidor da igreja. E um terceiro indagou: “Vocês já estão formando homens melhores?” Oh, queridos irmãos, como doeu meu coração! Senhor, tem misericórdia da nossa amada igreja! Senhor, tem misericórdia de nós, pastores!
Graças a Deus, há muitos e muitos pastores fieis que labutam com desprendimento na obra do Senhor, sofrendo, aguentando e louvando até na maior escuridão. Estes devem lembrar-se de Isaías 58.11 e 12, porque receberão a coroa imarcescível ( I Pedro 5.4). Mas quantos há entre nós, que só tem o nome de “reverendo” e não são “pastores”, a não ser de si mesmos (Ezequiel 34.4,10). Frequentemente as nossas igrejas reclamam contra esses obreiros; homens de Deus se dirigem aos Presbitérios para se tomem providências, mas muitas vezes não se faz nada, porque o Presbitério age como “panelinha” , encobrindo os pecados e a negligência dos ditos obreiros, por amizade”.
Por outro lado, os próprios Conselhos são um tanto culpados, porque nem sempre levam a sério a eleição de um futuro Pastor, não se informando suficientemente sobre o candidato, praticamente desconhecido (mas, quando o fazem, será que recebem informações sempre corretas?).
Irmãos precisamos urgentemente de uma purificação profunda do nosso corpo pastoral, começando por mim. Curvemo-nos, queridos colegas, no pó da terra ao pé da cruz, diante do supremo Pastor das ovelhas, confessando as nossas falhas, clamando, para que ele nos transforme em pastores autênticos. Talvez você não tenha o privilégio de servir com tempo integral, porque a sua igreja não pode mantê-lo no momento. Mas sejamos pelo menos pastores integrais!
Lembremo-nos que é tempo de começar o juízo pela casa de Deus; e quem será julgado, em primeiro lugar, nessa casa, seremos nós, os pastores! ( I Pedro 4.17; 5.1). O Senhor disse: “Mostrarei a minha santidade naqueles que se chegam a mim”. E em consequência disso, 40% dos sacerdotes foram mortos, e isto, pouco tempo depois de terem sido ordenados ( Levítico 10.3).
Está na hora de nos purificarmos, queridos conservos. Carecemos urgentemente de uma renovação da Aliança ( II Crônicas 29.5). Mas, todos nós sabemos,a través da História da Igreja, que um verdadeiro avivamento vem depois de um quebrantamento autêntico dos líderes.
A nossa amda igreja precisa muito do óleo do Espirito Santo, isto é, nós, pastores, em primeiro lugar. Lembremo-nos, entretanto, que o óleo vai onde o sangue já foi (Levítico 8.23,30).
Tocou o telefone: “Reverendo...por favor, mande qualquer pessoa... mas alguém ... que pelo menos ame a igreja do Senhor...”

Irmãos reverendos, sejamos pastores!Por amor a Deus! Por amor a igreja de Deus!


Tua Vontade/ faze, ó Senhor!
Eu sou feitura/ que fizeste pastor.
Molda e refaze/ todo meu ser,
Segundo as normas/ do teu querer. ( cf Novo Cântico 218)

O Rev Francisco Leonardo Schalkwijk é um missionário estrangeiro muito estimado na IPB. Chegou ao Brasil aos 31 anos, em 1959, como o primeiro missionário enviado pelas Igrejas Reformadas da holanda (GKN), a mesma de Abraham Kuiper e Herman Banvick.
Trabalhou incialmente com a Igreja Evangélica Reformada, em São Paulo e no Paraná, residindo em Cascavél. Seguiu-se um período de valiosos serviços ao Seminário do Norte, até 1986, quando passou a colaborar com o Centro Evangélico de Missões, em Viçosa MG. Encerrou a carreira missionária em 1995, tornando-se professor visitante em muitas instituições teólogicas ao redor do mundo. Escreveu o clássico Igreja e Estado no Brasil Holandês, 1630-1654. É sogro dos Revs Elias Medeiros e Augustus Nicodemus Lopes.

terça-feira, 8 de março de 2011

AS RIQUEZAS INFINITAS DE CRISTO



Sem o evangelho

tudo é inútil e vão;

sem o evangelho

não somos cristãos;

sem o evangelho

toda riqueza é pobreza;
toda sabedoria, loucura diante de Deus;
toda força, fraqueza;
e toda a justiça humana jaz sob a condenação de Deus.

Mas pelo conhecimento do evangelho somos feitos

filhos de Deus,
irmãos de Jesus Cristo,
compatriotas dos santos,
cidadãos do Reino do Céu,
herdeiros de Deus com Jesus Cristo, por meio de quem

os pobres são enriquecidos;
os fracos, fortalecidos;
os néscios, feitos sábios;
os pecadores, justificados;
os solitários, confortados;
os duvidosos, assegurados;
e os escravos, libertados.

O evangelho é o poder de Deus para a salvação de todo o que crê. Assim, tudo o que poderíamos pensar ou desejar deve ser achado somente neste mesmo Jesus Cristo.

Pois ele foi

vendido para nos comprar de volta;
preso para nos libertar;
condenado para nos absolver.

Ele foi

feito maldição para nossa bênção;
ofertado pelo pecado para nossa justificação;
desfigurado para nos tornar belos;

ele morreu pela nossa vida para que, por seu intermédio,

o furor converta-se em mansidão;
a ira seja apaziguada;
as trevas tornem-se luz;
o temor, reafirmação;
o desprezo seja desprezado;
o débito, cancelado;
o labor, aliviado;
a tristeza convertida em júbilo;
a desdita, em felicidade;
as emboscadas sejam reveladas;
os ataques, atacados;
a violência, rechaçada;
o combate, combatido;
a guerra, guerreada;
a vingança, vingada;
o tormento, atormentado;
o abismo, tragado pelo abismo;
o inferno, trespassado;
a morte, assassinada;
a mortalidade convertida em imortalidade.

Resumindo,

a misericórdia tragou toda a miséria;
e a bondade, toda a infelicidade.

Porque todas essas coisas, que deveriam ser as armas do mal na batalha contra nós, e o aguilhão da morte a nos trespassar, transformam-se em provações que podemos converter em nosso benefício.

Se podemos exultar com o apóstolo, dizendo, Ó inferno, onde está a tua vitória? Ó morte, onde está o teu aguilhão? É porque, pelo Espírito de Cristo prometido aos eleitos, já não somos nós quem vive, mas é Cristo quem vive em nós; e, pelo mesmo Espírito, estamos assentados entre aqueles que estão no céu, de modo que, para nós, o mundo já não conta, mesmo que ainda coexistamos nele; mas em tudo estamos contentados, independentemente de país, lugar, condição, vestimentas, alimento e todas essas coisas.

E, portanto,

somos consolados na tribulação,
nos alegramos no infortúnio,
glorificamos quando vituperados,
temos abundância na pobreza,
somos aquecidos na nudez,
pacientes entre os maus,
vivos na morte.

Eis, em síntese, o que deveríamos buscar em toda a Escritura: conhecer verdadeiramente Jesus Cristo e as riquezas infinitas compreendidas nele, as quais nos são ofertadas nele por Deus, o Pai.




Autor: João Calvino

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

DISCURSO DE POSSE DO PRESIDENTE DO SUPREMO CONCÍLIO, EM NOME DA MESA ELEITA




Rev. Boanerges Ribeiro


Permiti que vos diga uma palavra de fé.

Somos presbíteros desta Igreja. Presbíteros docentes; presbíteros regentes. Somos presbíteros pela vocação divina, na chamada do Espírito Santo, reconhecida pela Igreja do Senhor e estabelecida no ato solene da ordenação, em nome da Santíssima Trindade.

Ao sermos ordenados perguntaram-nos aqueles que constituíam o Presbitério que nos ordenava, fosse Conselho local ou Presbitério regional, se aceitávamos as Sagradas Escrituras como a Palavra de Deus e única regra infalível de fé e prática, ao que respondemos que sim. Aliás, não poderíamos responder que não. Perguntaram-nos, também, se aceitávamos os Símbolos de Fé da Igreja Presbiteriana do Brasil como uma exposição sistemática fiel do ensino das Sagradas Escrituras. Em perfeita e sã consciência respondemos que sim e se assim não tivéssemos respondido não teríamos sido ordenado presbíteros. Em seguida perguntaram-nos se aceitávamos e se poríamos em prática a Constituição da Igreja Presbiteriana do Brasil, havendo também recebido de nós resposta afirmativa. Em meu caso pessoal isso já foi há algum tempo. Eu tinha pouco mais que 22 anos de idade. No caso dos meus companheiros, em circunstâncias variáveis e em lugares diversos.

Esses Presbitérios jogavam em nossa honradês, na seriedade de nossa palavra. Quando aceitavam nossos votos, faziam-no em uma honrada confiança, porque eram integrados por homens honrados também, e não conviria a homens honrados negarem confiança a outros que de boa fé compareciam perante eles para proferirem os votos sagrados da ordenação.

A Constituição da Igreja Presbiteriana do Brasil não é a Palavra de Deus, infalível. Ela é trabalho humano que pode ser alterado, desde que o seja pelos meios estabelecidos na própria Constituição.

A Confissão de Fé e os Catecismos não são Palavra de Deus. Eles podem ser reformulados pelos meios estabelecidos na Constituição da Igreja. Contudo, aqueles Presbitérios aceitaram nossos votos de que nós os subscrevíamos e os praticaríamos, entendendo, evidentemente, que só admitiríamos a sua alteração pelos processos constitucionais vigentes. Aqui assumimos a Presidência do Supremo Concílio; meus companheiros assumem a Vice-Presidência e as Secretarias, na força e na segurança daqueles votos de ordenação.

Os senhores têm diante dos senhores os mesmos homens honrados que foram ordenados presbíteros há dez, vinte e trinta anos atrás e declararam aceitar a Palavra de Deus como única regra de fé e prática, e não entendem uma Igreja Presbiteriana do Brasil que apostate dos ensinos das Escrituras Sagradas.

Os senhores têm diante dos senhores um grupo de homens que aceita os Símbolos de Fé da Igreja Presbiteriana, acata a Constituição, pratica-a e a praticará. Nós jamais fomos infensos à compreensão e ao entendimento com nossos irmãos, ainda aqueles que de nós divergissem em qualquer ponto. Não fomos atingidos, em ocasião alguma, por ofensa pessoal alguma. De maneira alguma, em nenhuma ocasião dominou-nos ressentimento pessoal, seja da parte do Presidente ou de qualquer de seus companheiros de Mesa.

Contudo, meus irmãos, (não creio que fosse necessário dizê-lo, mas perdoai se o repito), a Mesa que elegestes, vós a elegestes porque a conheceis e conheceis os seus compromissos e a segurança com que está disposta a cumpri-los. Ela os cumprirá com toda certeza.

Não há, na Igreja Presbiteriana do Brasil, lugar para insubordinação que desborde daqueles planos de lei que nós aceitamos com liberdade. Ninguém nos obriga a ser Presbiterianos. Mas, se queremos sê-lo, sejamo-lo honradamente. Ninguém nos obriga a aceitar a Constituição da Igreja. Mas, se prometemos aceitá-la e acatá-la, sejamos honrados e cumpramos esses votos da ordenação. Ninguém nos obriga a aceitar esses Símbolos de Fé. Mas, se os aceitamos; se, ao ser ordenados declaramos aceitá-los, sejamos honestos.

Sejamos, além de homens de Deus, simplesmente homens e cumpramos esses votos de ordenação.

Esta Igreja é uma Igreja aberta, na qual entram todas as pessoas que estão dispostas a assumir os compromissos da iniciação. Na qual, uma vez eleitos, são ordenados todos os oficiais que proferem os votos de ordenação.

Contudo, é uma Igreja aberta a pessoas que saibam cumprir os seus votos. Esta Igreja não é horda. Esta Igreja não é caterva. Ela é povo: Povo de Deus, organizado. Ela tem lei. Não é Legalista, mas tem lei. Não lei imposta por alguém, mas, lei que nós livremente aceitamos em sã consciência, sem que ninguém a isso nos obrigasse.

Essa lei é uma das expressões da graça de Deus. Não nos é imposta por poder arbitrário e estranho, mas nós mesmos, para que possamos ser povo, para que possamos viver juntos e juntos servir a Deus e somar nossas forças, nós mesmos é que a aceitamos e a praticamos com liberdade.

Esta Mesa não tem poderes, exceto os poderes da Constituição. Não tem autoridade, exceto aquela que vem da persuasão, que se dirige a homens livres como nós, e que apresenta argumentos razoáveis, que possam ser aceitos.

Esses elementos, contudo, sempre são usados. Porque, meus irmãos, durante o presente quadriênio esta Igreja continuará a ser Igreja e não se transformará em horda solta, desbordando pelos quatro cantos ao furor das paixões desaçaimadas.

Ela tem governo. Esse governo é a presença do Senhor entre nós. Ele se expressa na Palavra do Senhor que todos abrimos e acatamos. Ele se expressa em nossos Símbolos de Fé e nossa Constituição, nas deliberações de nosso Concílio Superior e dos Concílios Inferiores.

Nossa Igreja se encontra na voragem de um mundo em que organizações muito mais antigas, estáveis, se desfazem ou ameaçam desfazer-se com grande rapidez, ou começam a desfazer-se com grande rapidez.

Não possuímos meios de coação. A Igreja, graças a Deus, não tem poder de polícia. A única coisa que mantém a coesão da Igreja de Deus é a presença do Santo Espírito, e a honestidade daqueles que integram seu Ministério e seu Presbiterato.

Nesta reunião do Supremo Concílio, como neste quadriênio, serviremos a Igreja com alegria, com segurança; com a dedicação que o Senhor colocar em nós, nós a serviremos cada dia, todos nós da Mesa.

Mas não desejamos que haja ilusão em alguém, imaginando que o fato de estarmos sempre abertos à compreensão, à exposição do que ocorre, significa que haverá concessões doutrinárias e que haverá concessões à insubordinação e à desordem.

Não houve e não haverá.

Muito obrigado, meus irmãos, pelo seu voto, pela sua presença e pelo trabalho que, juntos, aqui faremos.

FONTE: Jornal Brasil Presbiteriano, Ano XIII, nº 08, agosto de 1970, p. 3

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